Teste de Empatia

Teste de Empatia

(Não é um teste de validação cientifica, não é um instrumento que permita diagnóstico. A intenção e função do teste é para ser um primeiro passo em auto avaliação e contato com o tema da importância da empatia para ajuda da compreensão teórica sobre o tema. Esse material não substitui um tratamento ou orientação profissional).

Preparei este teste rápido para você com 7 (sete) perguntas:

1.Quando alguém que você tenha laços afetivos lhe conta um problema pessoal, de modo geral, você costuma:

a)Se aborrecer, você não gosta de ouvir assuntos pessoais dos outros (afinal, você não compartilha os seus), principalmente, se forem questões com informações que você preferia não saber, seria melhor que as pessoas fossem mais autônomas na tomada de decisão;

b)Se incomodar com a dor ou sofrimento do outro. Ouvir dificuldades das outras pessoas é como se fosse absorvesse as emoções negativas que lhe parecem envolvidas na problemática trazida. 

c)Ouvir com atenção, pensa junto com a pessoa sobre o tema que ela trouxe de problema para ela, dá apoio e dá sugestões que você imagina pertinentes;

2)Quando você é chamado por alguém próximo à você que quer sua opinião sobre algum tema que diz respeito à outra pessoa, na maioria das vezes, você costuma:

a)Até gostar, afinal, quando é você que dita as regras e de algum modo as pessoas confiam em você para fazerem suas escolhas é algo que lhe faz sentir valorizado (a) e, então, não é algo assim tão ruim para você;

b)Se incomodar e não fica muito confortável com a situação. Você se sente como responsável e na obrigação de tomar a frente (ainda que não seja esse o pedido do outro) é como se você tivesse que resolver para outra pessoa o ponto em questão que ela trouxe para conversa;

c)Entender que a pessoa possa querer um outra opinião (a sua) além da opinião que ela mesma já tem sobre o tema. E que dentro do possível você costuma colaborar. Você sabe que, normalmente, quando alguém conversa sobre alguma coisa a própria pessoa já tem uma ideia do que vai fazer ou escolher e ao conversar as pessoas gostariam de ouvir uma segunda opinião para se sentirem mais segura ou tirarem algumas dúvidas. Você não tem a ilusão de que as pessoa, de fato, nunca têm uma primeira opinião (a dela mesma) antes de quererem a sua. 

3)Quando você descobre que alguém que você tenha um vínculo mais próximo não consegue realizar alguma atividade importante do seu dia e lhe pede ajuda na realização ou tomada de decisão para solucionar o problema, habitualmente, você costuma:

a)Ficar inconformado e irritado, pois rapidamente você percebe erros no planejamento estratégicos do outro que, para você, obviamente, levariam a esse resultado negativo. Era mesmo uma questão de pensar antes e diz isso para a pessoa;

b)Se aborrecer, afinal, sempre é você a socorrer essa pessoa em questão, percebe com agilidade o padrão do outro que para você é um pouco acomodado (a) ou frágil, deixando na sua mão a ação de responsabilidade;

c)Pensar rapidamente que o outro precisa de ajuda naquele momento para solução e se estiver dentro do seu alcance, com certeza, você fará seu melhor para contribuir e ajudar. Depois, em outro momento, você poderá falar com essa pessoa para lhe dar um feedback e contribuir com informações para que a pessoa seja capaz de agir com prevenção para evitar novos problemas similares. 

4)Quando você fica sabendo que alguém próximo à você (na vida pessoal ou profissional) perde um prazo importante que tem impacto na sua vida, de modo geral, você costuma:

a)Ficar profundamente irritado, põe a culpa no outro e entende que problema é de total responsabilidade da outra pessoa e não vê razão para calmaria;

b)Culpar a si mesmo, pois se sente responsável pelas dificuldades do outro e sua gestão com as coisas que implicam diretamente em um resultado para você;

c)Rever o que houve em conjunto com a pessoa, na situação e com você. Entender o problema que gerou esse resultado, as dificuldades em relação ao fato em si, e procura criar junto com a pessoa um meio para melhor resolver o que houve. 

5)Quando alguém próximo à você, do seu vínculo afetivo começa a bater papo com você de assuntos gerais, lhe contando um acontecimento que para você é pouco ou nada interessante ou até mesmo bastante chato, ao mesmo tempo que você percebe que o outro está contente/feliz em contar para você, normalmente, você costuma:

a)Mostrar fisicamente desinteresse, tais como: fechar suavemente os olhos ou pegar o celular enquanto a pessoa fala ou interromper o que a pessoa está falando ou começar a falar junto com a pessoa em tom baixo o que é impossível para você que está empolgada entender causando desconforto enorme ou ficando mudo como se ouvir sem participar fosse uma maneira simpática de conversa ou desviar o olhar e ficar olhando para outras coisas enquanto a pessoa fala (afinal para você era o máximo que você poderia se doar, se era para ouvir, não lhe parece necessário ser simpático(a) ou interagir);

b)Se envolver com a energia da conversa, com a alegria do outro e nem se importa muito se o tema é interessante ou não. Você acaba por ser contagiado com o bem estar da pessoa e se sente bem também. É algo que você fica contente/feliz de perceber essa emoção no outro que passa para você;

c)Ficar contente/feliz pela outra pessoa. Independentemente se você entra ou não na energia boa do outro, você se permite doar um pouco do seu tempo para estar com aquela pessoa de forma integral, olhando, interagindo e estando bem com a situação. E, claro, quando a pessoa termina de falar você muda de assunto, afinal, o respeito é equilibrado, atenção para suas necessidade e do outro também. 

6)Quando você escuta alguém do seu contato pessoal reclamar com você sobre um problema que não é só aquela pessoa que está vivendo (exemplo: reclamar de ter que ficar em casa na quarentena no período de pandemia, ou qualquer situação que não seja boa para aquela pessoa, mas muitas estão na mesma condição e você também está passando pela mesma situação), ou seja, não é um problema exclusivo dele (e), normalmente, você costuma:

a)Ficar indignado com a reclamação do outro, afinal, como aquela pessoa pode falar de alguma que todos (ou a maioria) estão passando? É obrigação dele (a) que se resolva com isso;

b)Ficar triste e se sente muito mal, com a reclamação do outro. Se já é difícil para você, costuma ficar ainda mais pesado ter que lidar com suas próprias questões pessoais de adaptação e ainda mais o peso que você sente do outro em reclamar;

c)Escutar o que a pessoa está dizendo, o que ela não disse diretamente, mas ficou implícito na queixa. Com isso, você costuma pensar como pode acolher aquela reclamação para que a pessoa se sinta bem e você possa contribuir para uma mudança de estado emocional ainda que não possa mudar a realidade direta daquela pessoa. Você tem consciência da importante da escuta e interação que valem, muitas vezes, mais que um abraço de aconchego e acolhimento.

7)Quando você recebe um notícia ruim, alguém que você tem vínculo afetivo vem lhe contar algo negativo, habitualmente, você costuma:

a)Se sentir nervoso, se sente ofendido em ter que receber e lidar com a informação e, principalmente, com quem deu a notícia;

b)Ficar magoado com o ocorrido, pensa e se põe no lugar principal do tema, se envolve no problema, vivencia na imaginação o ocorrido e fica remoendo o assunto por um bom tempo na sua mente;

c)Analisar como vai fazer para lidar com assunto, se é preciso mudança e adaptação, principalmente se for algo novo, de fato (pensa em você) e se há algo que você possa fazer para contribuir com as pessoas envolvidas, se houver (pensa nos outros) e percebe se pode contribuir diretamente com a pessoa que veio falar com você (pensa no outro).

Possíveis resultados desse teste.

Quem teve mais respostas de letra a:

a) Tendem a ser pessoas com modo, possivelmente, menos flexível e com possibilidade de serem pouca empáticas. Pessoas assim, costuma ser mais centras em si, porém talvez em excesso, com grande probabilidade de apresentarem características de egocentrismo e/ou narcisismo. O olhar para o outro, dar atenção e estar pleno envolve ter sido olhado, recebido essa sincera atenção e carinho. Aprendemos pelos exemplos sempre. Porém, ainda que uma pessoa não seja muito empática, e nem tenha recebido esse nível de cuidado, sempre é possível aprender e desenvolver para melhores resultados. Investir na habilidade do desenvolvimento da empatia é algo que contribui para si mesmo, para o outro e para as relações. Pessoas com características egoístas deveriam aprender mais sobre empatia, pois a melhora vem para si mesmo. Possivelmente, você que chegou aqui deve te habilidades mínimas de empatia, mas talvez não ainda o suficientes para um resultado melhor. O desenvolvido de habilidades emocionais é um processo de crescimento e amadurecimento pessoal. Você tem suas razões para ser como é, e com certeza, tem suas razões para investir na sua melhoria emocional.

Quem teve mais respostas de letra b:

b) Tendem a ser pessoas com características empáticas, mas possivelmente em excesso. O que possivelmente mais chame à atenção é a dificuldade de pessoas assim para lidarem com as próximas emoções ao perceberem e fantasiarem as emoções dos outros. O medo do “super envolvimento”, a dificuldade de dissociação das emoções das pessoas à volta e falta de “blindagem” emocional pode tomar conta de muitos momentos do dia a dia de pessoas com essas características de excesso empático. Ser uma pessoa sensível, sentimental é algo bom, mas se não há controle do envolvimento se tornam “esponjinhas emocionais”. É bem provável que você se sentia ansioso e com medo de muitas situações. A preocupação vem pelo medo do não gerencialmente emocional. Adaptação, auto gestão e novas respostas emocionais são fundamentais para que se tenha uma condição melhor de qualidade de vida. Possivelmente, você que chegou aqui nesse resultado pode se perceber no ponto extremo da empatia. Empatia é algo mais simples e possível de ser gerenciado. Você pode aprender e se desenvolver cada vez mais para cuidar melhor de si e se relacionar adequadamente com as outras pessoas.  

Quem teve mais respostas de letra c:

c) Tendem a ser pessoas, de modo geral, mais empáticas. Você, possivelmente, sabe o seu lugar, do outro e como coordenar bem seu espaço e das pessoas. A flexibilidade e criatividade faz parte do seu dia a dia para gerenciar suas próprias emoções para si mesmo e no contato com os outros. Pessoas assim, costumam ter recursos emocionais já desenvolvidos, bem como, o interesse por desenvolver novas habilidades. Ser empático é não se perder nas próximas necessárias (quem se perde em si, perde o contato com o outro). Ser empático também é não se perder nas necessidade do outro (quem se perde no outro, não se encontra nas próprias necessidades). Uma pessoa empática é capazes de ser simpático (a), educado (a) consigo mesmo e com as pessoas à sua volta. Pessoa empática sabe equilibrar quem se é com quem se convive mais rapidamente proporcionando menos gastos emocionais. Possivelmente, você chegou aqui nesse resultado com a sensação de que tem habilidades emocionais para lidar com você e com outros à sua volta. Parabéns! E, lembre-se, que empatia é algo que se pode aperfeiçoar sempre! 

Independente do seu resultado sendo a letra a, a letra b ou a letra c desejo que você cuide bem de você e das pessoa que você convive. Equilibrar o seu bem estar, pensando em você e no outro sem que isso vire uma guerra “ou eu ou o outro” é a chave do equilibro mental. Desejo que você possa investir em sua melhora emocional para desenvolver bem seu processo de ser um ser empático. Podemos sempre desenvolver novos recursos emocionais para buscar melhores resultados. Mais empatia, menos gasto energético, menos estresse, menos problemas pessoais e nas relações, com isso, mais bem estar, mais vínculos saudáveis e felicidade!

Sucesso naquilo que busca! Até breve!

Psicóloga Adriana de Araújo

Brasil – CRP: 06/56.802

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