Teste: Você Sabe Pedir Ajuda?

Teste: Você Sabe Pedir Ajuda?

(Não é um teste de validação cientifica, não é um instrumento que permita diagnóstico. A intenção e função do teste é para ser um primeiro passo em auto avaliação e contato com o tema da importância de saber pedir ajuda para compreensão teórica sobre o tema. Esse material não substitui um tratamento ou orientação profissional).

Preparei este teste rápido para você com 7 (sete) perguntas:

  1. Quando você se sente em dúvida, ou vivencia emoções negativas, de modo geral, você costuma:

a) Se fechar ou até mesmo chega a ficar em total silêncio. Procurando não expor o que sente e se possível faz tudo para não demonstrar seus pensamentos e sentimentos;

b) Ficar com medo que as pessoas descubram o que você sente, pois para você quem demonstra sentimento é alguém fraco;

c) Conversar com parcimônia o que sente e pensa com pessoas que você sabe pode mostrar suas dúvidas e inseguranças sem que isso seja usado contra você.

2) Quando alguém quer sua opinião para algo que é exclusivamente do interesse da outra pessoa, ou seja, um pedido de ajuda, que não diz respeito à você, na maioria das vezes, você costuma:

a) Não se sentir confortável com essa situação, com vários pensamentos críticos e de julgamento sobre a pessoa, achando que a pessoa está se expondo, e imaginando que você, muito provavelmente, nunca faria isso;

b) Até ajudar, não é algo que você acha correto. Você se sente como responsável e na obrigação de dizer algo que possa ser útil aquela pessoa; 

c) Imaginar que é somente um outro modo de pensar sobre o tema de interesse daquela pessoa, além do que ela já pensa por ela mesma. Você entende que pedir ajuda é querer uma outra opinião (a sua). 

3) Quando você sente medo e fica preocupo(a) com alguma coisa, habitualmente, você costuma:

a) Fingir que está tudo certo e que nada lhe preocupada, justamente para não deixar que ninguém descubra. E se alguém expuser esse medo para você, você ainda seria capaz de negar e desvalorizar o medo do outro; 

b) Ficar mais agitado(a), evitando demonstrar os sentimentos reais de medo, disfarçando ao máximo possível, mas se alguém lhe confronta não chega a negar o que sente;

c) Falar com pessoas-chave sobre seu medo e preocupação. É atencioso ao escolher com quem fala e ao filtrar o que escuta, afinal, nem todo aconselhamento lhe serve ou lhe será útil. 

4) Quando você precisa fazer uma tarefa nova que nunca fez antes, de modo geral, você costuma:

a) Fazer sem perguntar para ninguém. Ler manuais, estudar como faz a prática não combina com você;

b) Ficar ansioso(a), não gosta de fazer coisas novas que não tenha completa segurança; 

c) Se informar como deve fazer, se dedica a ler as instruções, se motiva à perguntar para quem sabe e faz acontecer. Não é um problema para você interagir com outras pessoas para fazer melhor uma tarefa. 

5) Quando você está assistindo uma live/aula/palestra (presencial ou on line) entre outros, normalmente, você costuma:

a) Ouvir, prestar atenção, mas não se sente confortável em perguntar. Não combina com você se expor;

b) Até perguntar, mas com vergonha de falar em público, com mal estar de dizer algo que seja inadequado para quem lhe escuta;

c) Tirar suas dúvidas, se tiver oportunidade. Se há um canal/momento/espaço para que você possa expor seus pensamento e questionamento, para você é algo normal se colocar e fala o que for preciso.

6) Quando você escuta alguém do seu contato pessoal e íntimo reclamar diretamente sobre você mesmo, normalmente, você costuma:

a) Ficar tão ofendido(a) que sua única maneira de lidar é se calar, principalmente, para evitar ser agressivo(a) verbalmente ao se defender;

b) Ficar chateado(a), pois você não costuma reclamar com as pessoas que gosta, quando preciso, você diz de modo indireto o que for necessário ser falado;

c) Escutar o que a pessoa está dizendo, entende que cada um tem um modo de expressão, nem sempre igual ao seu. E que no seu momento, do seu modo, você vai falar o que for preciso sem precisar interromper ou criar algum clima negativo sobre o fato.

7) Quando você é pego de surpresa, e recebe uma notícia negativa, habitualmente, você costuma:

a) Não lidar com o tema diretamente. Você, muito provavelmente, não repassa a informação para outras pessoas, afinal, não quer causar sofrimento à ninguém. Porém, agindo assim, não deixa que amigos ou familiares se aproximem de você para falar sobre o que lhe desagradou;

b) Se magoar com a situação, mas percebe que é possível descobrir outras formas de lidar com a situação sem ser falar diretamente sobre o tema; 

c) Parar, pensar antes de agir. Você pergunta para você mesmo(a) como vai fazer para lidar com o novo assunto e o impacto dessa notícia nos seus próximos passos. Se for preciso você fala com pessoas que você tem mais intimidade para que possam pensar com você. 

Possíveis resultados desse teste.

Quem teve mais respostas de letra a:

a) Tendem a ser pessoas, possivelmente, mais fechadas e menos falantes sobre aspectos importantes da própria vida. É possível que haja dificuldade para conseguir  pedir ajuda quando é preciso. Não é uma questão apenas de ser independente ou auto suficiente, mas pode haver uma dificuldade em não saber mesmo como lidar e contar com o outro. As vezes, quem vive sem pedir ajuda esconde um medo e insegurança de confiar e receio em depender do outro. Alguma pessoas se tornam mais distantes de um pedido de ajuda por terem já sofrido nesse sentido no passado. Tentar se calar para evitar se expor, pode fazer parte do quadro de insegurança e medo (erroneamente percebido por outros como alguém auto suficiente e forte). Pessoas assim, costumam ser mais rígidas, mais centradas em si. Possivelmente, com o alto grau de cobrança consigo mesmo extravasam isso, e cobram também dos outros a “perfeição”.  Quem não aprendeu a pedir ajuda, muitas vezes, pode não entender a necessidade que outros tenham de pedir uma opinião, apoio, orientação e ajuda. Possivelmente, você que chegou aqui deve te habilidades rápidas e práticas para se virar muito bem sozinho (a) no dia a dia e atingir seus os objetivos desejados. Você tem suas razões para ser como é, e com certeza, pode aprender a “adoçar” sua vida compartilhando alguns aspectos importantes com pessoas chave do seu meio. 

Quem teve mais respostas de letra b:

b) Tendem a ser pessoas com características mais próximas de conseguir expressar o que pensam e sentem sendo capazes, em alguns momentos, de pedir ajuda. Pessoas assim, as vezes, conseguem confiar que outros possam estar presentes nas suas necessidades. Há uma tendência de pessoas assim terem medo e insegurança no trato com outros. Algo que incomoda e não lhe deixa completamente livre, mas também não é algo que costuma ser completamente impeditivo de ouvir o que as pessoa tem para falar ou de dizer o que pensa, sente e até mesmo ser capaz de expressar claramente se precisar de algo para as pessoas a sua volta. O pedido de ajuda não faz parte da sua rotina, mas não é algo complicado se for necessário ser feito. Possivelmente, você que chegou aqui nesse resultado pode se perceber no caminho de conseguir se expressar melhor e busca mais auto confiança para sentir menos receio de se expor quando preciso. Você pode aprender e se desenvolver cada vez mais para cuidar melhor de si e se relacionar adequadamente com as outras pessoas. E, lembre-se, que pedir ajuda não é um problema quando se faz necessário.

Quem teve mais respostas de letra c:

c) Tendem a ser pessoas, de modo geral, mais segura das próprias emoções, sendo capazes de ouvi e falar com menos medo ou insegurança de se expor ou da reação das outras pessoas. Você, possivelmente, sabe o seu lugar, do outro e como coordenar bem seu espaço e das pessoas, por isso, quando é preciso pedir ajuda, é algo natural e isso não se torna um problema para você. A flexibilidade e criatividade faz parte do seu dia a dia para gerenciar suas próprias emoções para si mesmo e no contato com os outros. Pessoas assim, costumam ter recursos emocionais já desenvolvidos, bem como, o interesse por desenvolver novas habilidades; aprendendo sempre! Possivelmente, você chegou aqui nesse resultado com a sensação de que tem habilidades emocionais e que as usa na maioria das vezes. Parabéns!           

Independente do seu resultado sendo a letra a, a letra b ou a letra c desejo que você continue investindo sempre para aprender a melhorar e manter o que já tem de recursos emocionais para manutenção da regulação emocional. Saber expor os pensamentos e as emoções é algo muito importante, porque é libertador, não sufoca nem lhe prende em estado indesejados mentais. Sendo assim, saber pedir ajuda é algo complementar e necessário para não se sobrecarregar. Para conseguir falar o que sente, deve confiar para se sentir seguro em pedir ajuda. Desejo que você possa evitar o medo e a insegurança nas relações para poder se expressar claramente com leveza e paz. Menos gasto energético, mais acolhimento, bem estar e vínculos saudáveis!

Sucesso naquilo que busca! E se precisar, peça ajuda! Até breve!

Psicóloga Adriana de Araújo

Brasil – CRP: 06/56.802

Portugal – OPP: 22.804

www.adrianadearaujo.com.br

www.curadalma.com.br

www.facebook.com/ideaa.1

Instagram: Coerência Emocional