Durante a vida, assumimos algumas responsabilidades mediante alguns papéis que exercemos. Em certo momentos, somos aprendizes, educadores, filhos, pais, trabalhadores, e outros. Essas funções não são executadas separadamente uma das outras. Somos, em grande parte, uma mescla de várias denominações que se completam na realização de algumas tarefas. As vezes, escolhemos as funções, mas outras são impostas.
Nessas escolhas, a liberdade está voltada para nossas próprias possibilidades, que acreditarmos conhecê-las. Os papéis que nos são impostos, muitas vezes, estão inseridos em nossas vidas devido as diversidades que enfrentamos.
Ao desempenhar estas funções, as realizações se tornam o "recheio" necessário para nosso bem estar. A qualidade do que é executado dependerá da capacidade de adequar nossas ambições mediante a realidade presente. Para que o desejo seja concretizado pode ser necessário que se saiba:
1. O QUE se quer;
2. POR QUE;
3. PARA QUE;
4. COMO, quais são os meios necessários para alcançar o que se quer;
5. ter FLEXIBILIDADE diante das vicissitudes da vida;
6. respeitar o TEMPO necessário para que se possa alcançar o que se almeja; "Todos caminhos levam a Roma", mas qual será, para cada um, o melhor trajeto a ser percorrido? Isso nos remete a pensar nos questionamentos que muitas vezes ocorrem durante um período da vida, tais como: "o que eu construí durante esses anos?" Olhamos a vida e dizemos: "Epa!!!! Cadê meu recheio?"
Esquecemos que os caminhos percorridos tiveram sua importância, chegando até mesmo a duvidar dos momentos bons e felizes que vivenciamos.
Nesse momento, é fundamental o resgate dos valores pessoais que darão base para que se possa reerguer e elevar a auto-estima, na busca constante do bem-estar.
* Segundo a gramática de Carlos Emílio Faraco e Francisco Marto de Moura, epa é uma interjeição de dúvida, incredulidade. Interjeição é a palavra que expressa estados emotivos.
Adriana M. A. de Araújo
Psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana. – CRP: 06/56802-5
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Fonte: Adriana de Araújo