A beleza de ser um eterno aprendiz

Há quem diga que tudo é uma questão de aprendizagem. Até os dias de hoje, ninguém conseguiu provar se realmente existe essa totalidade ou não. Entretanto, uma coisa é certa: podemos sempre aprender. Assimilamos informações através de nossa família, da escola, dos amigos, do trabalho, da mídia, etc. E uma vez aprendido, esses conhecimentos ficam de alguma forma armazenados.

As lembranças não podem ser entendidas como algo estático. A memória pode representar algo real, mas podem também ser bastante maleáveis, a tal ponto, de não condizer mais com a realidade passada, apenas com a realidade presente. As recordações passam por constante transformação. Um indivíduo que vivenciou um fato ocorrido há anos atrás pode ou não ter uma recordação precisa do ocorrido. É como se nosso cérebro registrasse algo que vai se modificando com o tempo, junto conosco.

O momento atual pode inferir nessa recordação. Se estamos bem, podemos lembrar de outros momentos bons e até “criar” pseudo-memórias boas. Fatos que na época tiveram sentimentos relativamente neutros, hoje os recordamos como algo bom em nossas vidas. Essas pseudo-memórias também ocorrem com outros sentimentos, como raiva, tristeza, etc. É como se o dia de hoje fosse um grande “imã”, puxando para si apenas certas lembranças ou então, um espelho que reflete a imagem através das lentes que nele forem colocadas.

Muito do que somos no presente é o que fizemos repetidamente no passado, entretanto SEMPRE podemos fazer algo diferente. E uma vez dado o primeiro passo, esse começar deixa caminho aberto para que se possa fazer outras modificações. É bom lembrar que a mais alta torre começa no solo, com o primeiro tijolo e que se pode escolher bons caminhos nas realizações de nossos sonhos.

Adriana M. A. de Araújo
Psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana. – CRP: 06/56802-5
Consultoria via Skype 
www.desenvolvimentoexcelencia.com.br

Fonte: Adriana de Araújo

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