Buscando solução e não culpados: Síndrome de Burnout – estresse no trabalho

Nos dias de hoje, a correria da vida moderna e principalmente as exigências do trabalho parecem levar rapidamente as pessoas a um esgotamento físico e mental. E muito se fala de estresse, de depressão e ansiedade. Porém, quando essas doenças estão ligadas ao dia a dia da profissão e compreende-se que a causa desse mal tem ligação direta com o trabalho o nome é diferente e chama-se: SINDROME DE BURNOUT. 

ORIGEM DA PALAVRA:
A palavra vem do inglês burn [queima] e out [exterior]. 

O QUE É?
Estresse profissional e em muitos casos um assédio moral institucional. 

COMO ISSO SE DA?
– Excesso de reclamações por parte da empresa, somado a uma conduta abusiva (pressão, ameaça de demissão, intimidações, sobrecarga de tarefas, humilhações, desmoralização perante outras pessoas da empresa, falta de reconhecimento e desprezo pelos esforços do emprego, perseguições, ridicularizações, xingamentos, etc);
– Forte pressão para atingir metas, números e ações consideradas impossíveis no prazo solicitado;
– Ambiente de trabalho sentido pelo empregado como desgastante, sufocante e degradante; 
– Falta de tempo livre para o lazer e o descanso físico e mental dos afazeres da empresa;
– Necessidade de estar em alerta e prontidão constante para qualquer convocação por parte da empresa fora do horário combinado de serviço sem que faça parte de um acordo prévio. 
E’ comum haver uma duvida do que e’ de fato assédio moral e a síndrome de burnout, sendo que nos dois casos e’ possível levar ao estresse e esgotamento físico e mental por parte do funcionário. Porem, más condições, sobrecarga de trabalho em um grau muito acima do normal, exigências permanentes fazem parte apenas da síndrome de burnout. Entende-se, portanto, que a as conseqüências causadas por essa síndrome são originadas pelo ambiente de trabalho hostil e inadequado. 

SINTOMAS EMOCIONAIS:
Desgaste emocional intenso, com sintomas muito parecidos com a depressão:
– dificuldade de concentração;
– tristeza;
– falta de animo; 
– angustia; 
– desespero;
– alteração do humor;
– irritação e agressividade;
– falta de sentido e pouco interesse pelas coisas que antigamente geravam prazer e bem estar;
– sentimento de baixa auto-estima;
– baixa avaliação sobre o desempenho profissional;
– dificuldade de lidar com conflitos; 
– baixa tolerância à frustração;
– desejo de largar tudo e sair do trabalho;
– sentimento de estar no limite;
– reações agressivas como forma de proteção.

SINTOMAS FISICOS:
– Desgaste físico;
– cansaço e exaustão; 
– acontecem somatizações (ou seja, doenças físicas que tiveram inicio com questões emocionais), 
– tensão no corpo, 
– dor de cabeça constante, 
– dificuldade de relaxar, 
– mudança brusca de peso e apetite 
– insônia. 

DICAS:
1- Organizar o tempo de trabalho e outras áreas de vida;
2- Dedicar-se a outras atividades e relacionamento que vão alem do profissional; 
3- Saber dar a devida importância a si próprio;
4- Cuidar dos sintomas físicos ligados a síndrome de burnout com devida atenção;
5- Cuidar dos sintomas emocionais e buscar melhores resultados e ações;
6- Exercicios de respiração e relaxamento físico ajudam e devem ser feitos para iniciar uma melhora;
7- Atividade física, esporte, academia, etc, podem contribuir para um bem estar físico que refletira no emocional;
8- Técnicas com hipnose ericksoniana, novo código da pnl e coaching contribuem na cura e no estabelecimento de metas. 

TRATAMENTO INDIVIDUALIZACAO:
Sessões especificas para combater dos sintomas. O tratamento visa a retomada do humor com a devida organização mental para uma saúde plena do funcionário e do ambiente profissional. Durante as reuniões/sessões e’ possivel estabelecer metas e formas diferentes de alcance dos desejos e objetivos para o bem estar geral.

TRABALHO PREVENTIVO DENTRO DA EMPRESA: 
E’ necessário a consciência por parte da empresa das condições que oferece de trabalho aos seus funcionários. E também o cuidado com as relações pessoais fruto das dinâmicas estabelecidas. Quando há uma queixa de dificuldade de trabalho mediante essa relação conturbada e’ interessante a consciência de todos no processo, quem produz o assedio moral e que quem e’ por ele assediado. Para isso e’ muito bem indicado palestras, treinamentos e/ou cursos preventivos ou mesmo de tratamento para demonstrarem as dinâmicas e suas conseqüências, a diferença do conteúdo transmitido por quem diz e a compreensão por parte de quem escuta e suas complicações e distorções. Os limiares do que se pode exigir de um empregado e de como se devem dar as relações entre empregados e superiores e’ algo a ser discutido em grupo durante o treinamento. E também como deveriam acontecer as relações humanas nos planos horizontais e verticais da estrutura de uma empresa. 

Adriana de Araújo
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Fonte: Adriana de Araújo

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