A homeopatia, que surgiu há muitos anos, como mais uma forma de tratar a saúde humana, nem sempre foi muito bem vista pelos céticos. No entanto, como seus resultados são inequívocos, ela tem se expandido a cada dia, e são raras as pessoas que não encontram uma forma de se ver livre de problemas diversos, como diabetes, refluxo gastroesofágico, ansiedade e que até mesmo conseguem emagrecer com o auxílio da homeopatia.
Esta é a visão do médico e pesquisador Paulo Rosebaum, associado da Faculdade de Medicina da USP (Fmusp), especialista em homeopatia pelo Conselho Federal de Medicina, autor de seis livros na área médica,que defende o conceito Medicina Integrativa. “Esta é a medicina que integra o ser humano no seu pensar sentir e agir, e também integra várias técnicas terapêuticas da medicina dita oficial e daquela considerada por alguns como complementar”, diz.
Com ele concorda a escritora e psicóloga Adriana de Araújo, autora do livro “O Segredo para Emagrecer”, que observa nas suas pacientes a possibilidade de tratar o problema da ansiedade, uma vez que é especialista em fobias, que além dos medicamentos convencionais, as alternativas naturais podem ajudar a controlar a ansiedade. “O primeiro passo é reduzir o seu estresse diário. Mas quem costuma ficar estressado com facilidade também pode associar sessões de massagem e acupuntura regulares, além de ioga e meditação, e claro a homeopatia e o uso de florais de Bach”, diz. Na ioga o praticante já tem a possibilidade de aprender a controlar sua mente e seu corpo. “Este controle, que é obtido através de uma combinação de técnicas respiratórias, corporais e de meditação tem como resultados o aumento da flexibilidade, fortalecimento dos músculos, aumento de vitalidade e maior controle sobre o estresse”, diz a psicóloga. Já as massagens relaxantes, de acordo com o fisioterapeuta Alan Lemes, leva a pessoa a alcançar um maior equilíbrio emocional o que a faz se sentir muito melhor”, diz Adriana.
O médico homeopata Heidwaldo Antonio Seleghini, colunista da Revista Bem Estar, do
Diário, explica que a proposta é individualizar o paciente questionando sobre todos os aspectos de sua vida: infância, adolescência, casamento, família, filhos, pais e situações do dia-a-dia. “A homeopatia resgata o antigo médico da família, restabelece o vínculo da relação médico-paciente perdido nos procedimentos da medicina ortodoxa”, descreve ele.
Para o médico Paulo Rosebaum é possível atestar a importância da homeopatia pela progressiva demanda e o crescente grau de satisfação entre seus usuários conforme dados recentes (2004) da união européia asseguram. “Não é pouco, considerando os aspectos que têm validado estas racionalidades médicas de forma consistente nas sociedades contemporâneas em todas as regiões do planeta”, afirma.
Conceitos da Medicina Integrativa:
:: Medicina Integrativa – é o nome que veio para corrigir as distorções induzidas pelos termos “natural” e “alternativo”. A idéia de uma ação médica integrativa está baseada no conceito desenvolvido por dois autores, Ress e Weil. O primeiro professor do Royal College of Physicians de Londres, UK, o segundo fundador de um programa no ensino médico da
Faculdade de Medicina do Arizona. Sugeriram um trabalho transdisciplinar que integrasse efetivamente as várias práticas terapêuticas. Tal modelo foi nomeado como medicina integrativa (“integrative” ou “integrated medicine”) para, de certo modo, fundamentar uma outra concepção e designação para as práticas médicas comumente chamadas de complementares ou alternativas. Os benefícios de atividades médicas como homeopatia, acupuntura e antroposofia ainda são objeto de controvérsias mais passionais do que científicas
Orlandeli/Editoria de Arte
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http://www.diarioweb.com.br/noticias/imp.asp?id=102520 24/02/2008
:: Elogiada pelo relatório da Academia de Ciências Americana, publicada em 2005, a medicina integrativa defende o resgate do sujeito independentemente da linha terapêutica que cada médico ou agente da saúde adota
:: O texto “Política Nacional de Práticas Integrativas e Medicinas Complementares para o Sistema único de Saúde” aponta para uma política pública de saúde que defina critérios, normas e prazos para que as medicinas integrativas direcionem seus empenhos também dentro das práticas de saúde pública
Fonte: Paulo Rosebaum
Se for levada a sério, age
O pediatra Renam Marino, homeopata que trabalha no Hospital de Base de Rio Preto, e nas
Unidades Básicas de Saúde (UBs) afirma que há muito tempo a homeopatia está tratando os mais diversos tipos de problemas e com a mesma rapidez que a medicina alopática.
“Existe um mito de que a homeopatia é lenta. Na verdade isto já se tornou lenda, pois se identificarmos qual a origem do mal, aplicamos o tratamento certo e o resultado pode ser tão rápido como outro qualquer”, diz. O farmacêutico homeopático Paulo de Castro, da
Farmácia Confiança, relata que há muitos anos a população descobriu os benefícios da homeopatia. Ele lembra que a própria OMS já declarava, em 1970, a importância dessa medicina, que é das mais utilizadas em toda a Europa. Mas reconhece existir no Brasil uma certa lentidão para praticar a medicina alternativa. Outro que é reconhecido como importante farmacêutico homeopático é o rio-pretense Paulo de Castro, que vê na falta de mais informações, o uso inadequado que algumas pessoas fazem da homeopatia, o que acaba por levar ao descrédito.
“O fato é que ainda hoje, se encontram pessoas sem o preparo específico para aplicar o tratamento”, diz. Quem se vale da homeopatia para toda a vida, e não se cansa de aplicá-la, não apenas em si, mas em toda sua família é o engenheiro Angelo Fernandes Silva, 52 anos, que conheceu o tratamento ainda pequeno e até hoje não deixa de usá-lo para resolver todas as suas queixas de saúde. “Eu sofria com insônia, rinite alérgica, e hoje já não sinto mais nada. Acredito que comecei a me ver livre de doenças quando passei a levar o tratamento a sério. Minhas crianças nunca precisaram tomar antibiótico, e olha que são duas, sempre as tratei com as bolinhas mágicas”, brinca.
Adriana de Araújo
Consultoria via Skype
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São José do Rio Preto, 28 de Dezembro de 2007
Cecília Dionizio